Muitos dos formatos tradicionais da gestão de benefícios foram desenhados para realidades presenciais, portanto, como destacado por Robson Gimenes Pontes, CEO e fundador da Shield Bank, as empresas que não se adaptarem correm o risco de oferecer pacotes desconectados da rotina dos colaboradores, afetando engajamento e desempenho. Com a modernização do setor financeiro, o gerenciamento dos benefícios precisa ser revisto com urgência.
O modelo híbrido, que alterna dias de trabalho em casa e no escritório, por exemplo, exige mais flexibilidade e personalização nas políticas internas. Benefícios que vão além do vale-transporte ou vale-refeição, como auxílio home office, bem-estar digital e suporte à produtividade remota, refletem uma mudança que pede uma nova mentalidade por parte dos gestores e soluções mais tecnológicas e integradas.
Os benefícios tradicionais ainda fazem sentido?
Com o modelo híbrido, muitos colaboradores não utilizam diariamente o vale-transporte, o que torna esse benefício subutilizado em algumas semanas. O mesmo ocorre com vales refeição atrelados a restaurantes físicos próximos ao escritório. Quando o profissional está em casa, esses recursos perdem valor prático, mesmo que ainda sejam pagos pela empresa. Isso cria um desequilíbrio entre custo e efetividade.
O que o colaborador espera nesse novo contexto?
Os profissionais esperam que os benefícios refletem sua realidade. Quem passa parte da semana em home office precisa de apoio com ergonomia, energia elétrica, internet e até com alimentação adaptada à rotina doméstica. Ao mesmo tempo, espera-se que os incentivos não excluam quem opta por frequentar mais o ambiente presencial. O equilíbrio é desafiador e exige escuta ativa por parte das empresas.

Segundo Robson Gimenes Pontes, entender o perfil dos colaboradores é o primeiro passo para uma gestão de benefícios eficaz. Com ferramentas de gestão financeira personalizáveis, como as oferecidas na Shield Bank, por exemplo, é possível adaptar os incentivos à realidade híbrida de forma prática e segura. O resultado é um time mais satisfeito, com maior senso de pertencimento e menor rotatividade.
Como as empresas podem se adaptar sem aumentar custos?
A chave está na personalização e no uso da tecnologia para dar autonomia aos colaboradores sem abrir mão do controle financeiro. Benefícios flexíveis, cartões multiuso e gestão centralizada em plataformas digitais permitem que a empresa mantenha os investimentos sem desperdícios, enquanto o colaborador escolhe onde e como utilizar seus créditos.
Robson Gimenes Pontes afirma que a gestão inteligente dos benefícios pode até reduzir custos, ao eliminar pagamentos ineficazes e permitir ajustes em tempo real conforme o comportamento do time. Essa abordagem torna a política de benefícios uma aliada estratégica da cultura organizacional, conectando propósito, cuidado e eficiência operacional.
Olhar para o futuro da gestão de pessoas
A era do trabalho híbrido veio para ficar, e com ela surge a necessidade de rever práticas que antes eram tratadas como padrão. A gestão de benefícios precisa evoluir junto com o modelo de trabalho, garantindo que as empresas permaneçam competitivas e os colaboradores, valorizados. Robson Gimenes reforça o papel da inovação na construção de um ambiente corporativo mais justo, adaptável e eficiente.
Autor: Wright Adams